terça-feira, 10 de agosto de 2010

A estrutura do globo ocular


O olho humano é uma estrutura fotossensível de alta complexidade capaz de detectar com enorme precisão a forma, a cor e a intensidade de luz refletida dos mais diversos objetos.
O olho é constituído de três túnicas dispostas concentricamente:
1) Camada externa (fibrosa) – formada pela esclera (ou esclerótica) e pela córnea.
2) Camada média ou túnica vascular – constituída pelo coróide, pelo corpo ciliar e pela íris.
3) Camada interna nervosa (fotossensitiva) – composta pela retina, que se comunica, através do nervo óptico, com o cérebro.
Além disso, o olho possui a lente ou cristalino, uma estrutura biconvexa transparente. Em frente ao cristalino, há uma expansão pigmentada e opaca da camada média, que o recobre em parte, a íris, que é quem dá a “cor ao olho”.
No olho há três compartimentos, que são os seguintes:
1) Câmara anterior – situada entre a íris e a córnea.
2) Câmara posterior – situada entre a íris e o cristalino.
3) Espaço vítreo - situado atrás do cristalino e circundado pela retina.
Nestas câmaras há um líquido que contém proteínas, o humor aquoso. O espaço vítreo apresenta-se cheio de uma substância gelatinosa, o corpo vítreo.


Retina:
A retina fica na parte interna do globo ocular e é formada por duas porções: posterior sensitiva e anterior não-sensitiva ou cega. A parede mais externa da retina originará uma fina camada de epitélio cúbico simples, composta de células pigmentares (epitélio pigmentar da retina). A outra parte da retina (mais interna) é constituída de fotorreceptores. Essas camadas não estão fortemente unidas uma à outra, enquanto que a camada pigmentar está muito aderida à coróide.
Esse epitélio pigmentar é composto por células cúbicas com núcleo na posição basal. E, a parte fotossensitiva da retina compõe-se das seguintes camadas:
a) Membrana limitante externa
b) Células fotossensitivas – cones e bastonetes;
c) Neurônios bipolares – unem os cones e os bastonetes às células ganglionares;
d) Células ganglionares – contato com os neurônios bipolares na parte externa e, na interna, com fibras nervosas que vão originar o Nervo Óptico.
e) Membrana limitante interna

Então, esquematicamente temos a retina dividida de sua parte mais interna (que fica em contato com o corpo vítreo) para sua parte mais externa em:
- Membrana limitante interna;
- Células ganglionares;
- Células bipolares (monossinápticas e polissinápticas);
- Células fotossensitivas (cones e bastonetes);
- Membrana limitante externa.


# Qual a função dos Cones e dos Bastonetes?

Os Cones é que permitem que tenhamos uma boa resolução de imagens e de suas cores e uma grande acuidade visual. Os Cones são responsáveis pela percepção da luz em intensidades normais de iluminação. Já os Bastonetes, são sensíveis à luz de baixa intensidade, permitindo a visão noturna e em ambientes de pouca iluminação. No entanto, os Bastonetes permitem uma visão menos precisa.



Como enxergamos ?

As imagens e os raios de luz atravessam a córnea, o humor aquoso, a pupila, o cristalino e o humor vítreo. Todos esses meios devem estar transparentes para que a luz possa passar por eles e chegar à retina. Da retina, são encaminhados para o cérebro através do nervo óptico.



Nos primeiros anos de vida, qualquer diminuição da transparência das estruturas a serem atravessadas pela luz ou formações de imagens fora da retina pode ocasionar deficiência visual irreversível.
Por isso a necessidade da retina e do cérebro receberem estímulos visuais nítidos desde o nascimento.
Postado por Terremotos

Comparação do olho humano com a máquina fotográfica

O olho humano é semelhante, em muitos aspectos, a filmadora de vídeo e a máquina fotográfica. Assim como na filmadora e na máquina, o olho humano também possui três componentes essenciais: um orifício que controla a entrada da luz, uma lente para melhor focar a luz numa imagem nítida e um elemento capaz de fazer o registro dessa imagem.
No olho humano a entrada de luz é comandada por uma membrana musculosa, a iris, que abre ou fecha a pupila, um orifício no centro do olho. Atrás da pupila encontrase o cristalino, uma lente que é capaz de focar objetos próximos ou distantes, pela mudança de sua curvatura,
conseguida por músculos que envolvem o cristalino.


No olho normal, o cristalino focaliza as imagens na retina, uma membrana do tamanho de uma moeda na parte posterior do olho. Suas células têm a capacidade de transformar a luz que recebe em impulsos nervosos que são enviados, através dos nervos ópticos, até ao cérebro que os interpretam e registram como sensações visuais.
Neste ponto a analogia entre o olho humano e a filmadora de vídeo é mais forte: a retina corresponderia à fita magnética, enquanto o cérebro corresponderia ao
decodificador de sinais que os enviariam para a tela de TV.

Como se dá a percepção das cores pelo olho humano

Não existem cores “reais” na natureza - o que existe são vários comprimentos de onda que compõem a luz branca, os quais são absorvidos, refletidos ou refratados por todos os objetos a nossa volta. Os comprimentos de ondas refletidos penetram em nossos olhos, que enviam sinais ao cérebro e assim “percebemos” o fenômeno cromático.

•Absorção - quantidade relativa de luz que um corpo recebe e não transmite.
•Refletir – reproduzir a imagem de.
•Refratar –quebrar ou desviar a direção de, refletir-se.
•Refração – modificação da forma ou direção de uma onda.
Nós enxergamos apenas aquilo que Reflete
Desta forma podemos dizer que a cor não tem existência material, é apenas sensação provocada pela ação da luz sobre o órgão davisão. São ondas eletromagnéticas que chegam a retina e levam sinais até o cérebro e dão a sensação de cor.

Logo podemos concluir que:
Um objeto só é azul porque absorve todas as cores e reflete o azul.
Um objeto é branco porque reflete todos os componentes da luz.
Já um objeto preto absorve todos os componentes da luz.
Por isso costuma-se dizer que o preto é a ausência de cor.

Curiosidade: Existem diferente tipos de raios, mas o olho humano só pode perceber e ver as ondas que vão de 400 a 800 nm (nanômetros).

Freqüências das cores.
400 a 500 nm violeta
500 a 600 nm verde
600 a 800 nm vermelho
400 a 600 nm azul
500 a 700 nm amarelo

O que determina a cor dos olhos ?

A cor dos olhos é uma característica poligênica e é determinada pelo tipo e quantidade de pigmentos na íris do olho.Os humanos e osanimais têm muitas variações fenotípicas na cor dos olhos.Nos olhos humanos, essas variações de cores são atribuída a diversos rácios deeumelanin produzido por melanócitos na íris.O colorido brilhante dos olhos de muitas espécies de aves estão em grande parte determinados por outros pigmentos, como pteridinas, purinas, e carotenóides.
Três elementos principais dentro da íris contribuir para a sua cor: a melanina do epitélio pigmentar da íris, a melanina dentro do estroma da íris e a densidade celular do estroma da íris.Nos olhos de todas as cores, o epitélio pigmentar da íris contém o pigmento preto, chamado deeumelanin.As variações de cor entre os diferentes tipos de íris são normalmente atribuídos à melanina que existe dentro do estroma da íris. A densidade de células dentro do estroma afeta quanto de luz é absorvida pelo pigmento subjacentes do epitélio.

As cores dos olhos são:

castanho escuro  azul          

castanho claro    cinza 

vermelho           violeta

verde

Defeitos da visão

Os defeitos, que não são doenças, mais comuns da visão humana são:


A miopia:


Um míope não consegue ver objetos distantes com nitidez porque as imagens desses objetos formam-se antes da retina. Isso acontece por excesso de curvatura no cristalino ou na córnea, ou nos dois, ou ainda por um excessivo alongamento do globo ocular. Para corrigir a miopia são usadas lentes divergentes que deslocam as imagens um pouco mais para trás.





Cena de duas crianças vistas através de um olho míope.
A hipermotropia:


Um hipermétrope não consegue ver objetos próximos com nitidez porque as imagens desses objetos se formam atrás da retina. Isso acontece, geralmente, porque o cristalino não consegue se acomodar, isto é, atingir a convergência necessária para focalizar essas imagens na retina.

Praticamente todo mundo fica nessa condição a partir da meia idade pois os músculos ciliares vão perdendo a elasticidade. Nesse caso, o defeito costuma ser chamado de presbiopia. Para corrigir a hipermetropia ou presbiopia usam-se lentes convergentes que deslocam as imagens um pouco mais para frente.




O astigmatismo:


É um pouco mais complicado de descrever. Normalmente, a córnea é uma superfície esférica, com a mesma curvatura em todas as direções. Se, no entanto, ela se achata em alguma direção as imagens na retina ficam desfocadas nessa direção.

A figura abaixo mostra, muito esquematicamente, como seriam vistos os raios de uma roda de bicicleta por uma pessoa com astigmatismo na direção que faz 45o com a horizontal.

Muita gente tem astigmatismo em algum olho ou nos dois e não sabe. Para sebre feche um dos olhos e olhe para uma luz distante, à noite. Pode ser uma lâmpada ao longe ou uma estrela. Se você consegue ver um ponto de luz mais ou menos circular, tudo bem. Se o que vê é uma forma alongada em alguma direção, você provavelmente tem astigmatismo.

Óculos e as diversas lentes para correção dos defeitos da visão

Em situação normal, a luz que provém dos objetos entra no olho através da córnea, atravessa os meios transparentes do olho e chega à retina.

A córnea e o cristalino atuam como lentes, focalizando a luz sobre a retina. As células especializadas da retina transformam o estímulo luminoso em impulso nervoso, que é transmitido ao cérebro. O cérebro interpreta esses sinais, dando-se então o sentido da visão.

Chamamos de emetropia a condição em que a luz que chega à retina, proporciona uma imagem nítida, resultando numa visão normal.
 Para ter uma visão normal, um grande número de pessoas necessita do uso de óculos. Esta é a forma habitual de compensar os defeitos da visão, que incluem a miopia, a hipermetropia, o astigmatismo e a presbiopia.

Os defeitos de visão ou ametropias, não devem ser entendidos como doenças, pois decorrem apenas da focalização inadequada da luz que chega à retina.

Na miopia, o olho é habitualmente maior que o normal. Assim, a focalização da imagem não se dá na retina, mas antes dela. Isso resulta numa visão ruim para longe mas ainda boa para perto.

A miopia geralmente surge na infância ou na segunda década de vida, progredindo durante o crescimento da criança e estabilizando-se por volta dos 20 anos de idade.

Crianças podem ter o hábito de olhar os objetos bem de perto. Isto não configura necessariamente miopia.

Para se conseguir uma visão nítida nas ametropias, é necessário deslocar o foco, colocando-o sobre a retina. Isto é obtido na miopia através do uso de lentes divergentes, de superfície côncava.

Na hipermetropia, o olho é menor do que o normal. Assim a imagem dos objetos forma-se depois da retina. A dificuldade de visão é principalmente para perto, para leitura. Entretanto, quando em grau elevado, a hipermetropia pode ocasionar também diminuição da visão para longe.


Em graus pequenos, a hipermetropia pode ser assintomática. Em graus maiores, pode causar cansaço ocular e dor de cabeça, principalmente no fim do dia, após esforço visual prolongado (TV, leitura, computador, etc).

Nas crianças, a hipermetropia pode ser causa de estrabismo.
Para se obter uma visão nítida, sem esforço, é necessário deslocar o foco de forma a colocá-lo sobre a retina. Consegue-se isso na hipermetropia com o uso de lentes convergentes, de superfície convexa.

No astigmatismo, a córnea se comporta como se existissem duas lentes na sua superfície. Por não apresentar uma superfície regular, a diferença de curvatura entre eixos perpendiculares dá origem a dois focos distintos, resultando numa visão desfocada. A visão pode estar dificultada para longe e para perto. O astigmatismo pode vir acompanhado de miopia ou hipermetropia.

O astigmatismo geralmente causa dor ocular e dor de cabeça. É causa freqüente de fotofobia ou intolerância à luz.

As lentes para correção do astigmatismo são chamadas de tóricas e sua notação na receita de óculos corresponde ao cilindro, cujo grau vem acompanhado do eixo corrigido.

A presbiopia, conhecida como vista cansada, é a dificuldade na visão de perto que geralmente surge após os 40 anos de idade. O cristalino, a lente do olho, tem a sua elasticidade diminuída, e o músculo responsável pela acomodação torna-se mais frágil. Resulta daí uma maior dificuldade na mudança do foco da visão de longe para a visão de perto. A presbiopia é um processo relacionado ao envelhecimento.

Há pelo menos três tipos diferentes de lentes para a correção da presbiopia :
a- Lentes Monofocais:
São lentes simples, com foco único, geralmente montadas em armações pequenas e que só devem ser utilizadas na visão de perto, pois desfocam as imagens quando no olhar à distancia.

b- Lentes Bifocais:
São facilmente identificadas pela presença de uma divisão entre a parte superior da lente - para visão à distancia, e a parte inferior da lente- para visão de perto. Têm como principal inconveniente a mudança brusca no grau de longe para perto.

c- Lentes Multifocais:
Representam a evolução das lentes para correção da presbiopia. Procuram imitar o funcionamento do cristalino, proporcionando focos distintos para distancias diferentes. Isto se consegue através de um aumento progressivo do grau, de cima para baixo, permitindo ao usuário o seu uso na visão de longe e perto. Externamente não diferem das lentes comuns, ou seja, não apresentam traço divisório.

Na escolha das lentes é preciso considerar o material utilizado e as características de cada um. As lentes de cristal são mais pesadas e podem quebrar mais facilmente. As de resina são mais leves, porém estão mais sujeitas a arranhões. Recursos como proteção contra riscos, anti-reflexo, lentes que escurecem na claridade (fotocromáticas), etc, podem ser utilizados de acordo com a conveniência e necessidades individuais.

Ultimas tecnologias na correção dos defeitos da visão

CIRURGIAS A LASER AJUDAM A "APOSENTAR" OS ÓCULOS
Pacientes portadores de miopia, astigmatismo e hipermetropia também podem se livrar do desconforto de usar óculos ou lentes de contato por meio das cirurgias refrativas a laser.

Graças às novas tecnologias, estas cirurgias estão entre as mais procuradas nos centros oftalmológicos. Compensar os defeitos de refração, esculpindo a córnea com o excimer laser (fotoablação), é um procedimento considerado bastante seguro e eficaz. A técnica mais utilizada é conhecida como Lasik. Em alguns segundos, o laser remodela o formato da córnea e o disco corneano é recolocado na sua posição original, sob anestesia tópica e sem a necessidade de curativos.

Geralmente, a recuperação do paciente é rápida, possibilitando sua volta às atividades normais pouco tempo após a cirurgia. “Os resultados obtidos nos casos bem indicados costumam ser excelentes, porém, como nas cirurgias de implante de lentes, também nas cirurgias a laser a técnica ideal varia conforme o caso, o que deve ser criteriosamente analisado para propiciar ao paciente um resultado satisfatório e seguro”, alerta Pedro Piccoli, lembrando que vários exames são realizados previamente à cirurgia para se julgar as possibilidades e a segurança de cada procedimento.
TECNOLOGIA AJUDA CEGOS A ENXERGAR

A cegueira começou a se apossar de Barbara Campbell na adolescência, e antes dos 40 anos ela já havia perdido totalmente a visão. Dependendo de um computador com áudio para ler e de uma bengala para andar por Nova York, onde vive e trabalha, Cambpell, 56, ficaria emocionada por ver alguma coisa. Qualquer coisa.

Agora, ela consegue. Campbell está entrando num projeto intensivo de pesquisa, de três anos, que envolve a implantação cirúrgica de eletrodos nos olhos, uma câmera sobre o nariz e um processador de vídeo na cintura.

O projeto, a retina artificial, inclui pacientes em EUA, México e Europa e é parte de uma onda de recentes pesquisas destinadas a fazerem cegos enxergarem.

Alguns dos 37 outros participantes em etapas mais avançadas já conseguem distinguir entre pratos e xícaras, entre grama e calçada, entre meias brancas e escuras, entre portas e janelas, identificar letras grandes e ver onde as pessoas estão, embora não com detalhes.

“Para alguém que é totalmente cego, isso é notável”, disse Andrew Mariani, diretor de um programa no Instituto Nacional dos Olhos.

Os cientistas planejam desenvolver tecnologias que permitam às pessoas ler, escrever e reconhecer rostos. Outras abordagens para ajudar os cegos incluem a terapia genética e a pesquisa com células-tronco, que é considerada promissora, embora longe de produzir resultados. Os estudos também envolvem uma proteína sensível à luz e transplantes de retina.

Em outro projeto, o BrainPort, uma câmera usada por um cego captura imagens e transmite sinais para eletrodos inseridos sobre a língua, produzindo um certo tremor que a pessoa pode aprender a decifrar como a localização ou o movimento de objetos.

A retina artificial de Campbell funciona de forma similar, só que produz a sensação de visão, e não um tremor na língua. Desenvolvida por Mark Humayun, cirurgião de retina da Universidade do Sul da Califórnia, ela se baseia nos implantes cocleares para os surdos.

Com a retina artificial, uma folha de eletrodos é implantada no olho. A pessoa usa óculos com uma pequena câmera, que captura imagens que o processador de vídeo traduz em padrões de luz e sombra. O processador de vídeo orienta cada eletrodo a transmitir sinais representando os contornos, o brilho e o contraste de um objeto, os quais pulsam ao longo dos nervos ópticos para dentro do cérebro.

Atualmente, “é uma imagem muito crua”, disse Jessy Dorn, cientista do Sight Medical Products, que fabrica o dispositivo.

Campbell gostaria especialmente de ver cores, mas qualquer cor seria um clarão aleatório, disse Aries Arditi, pesquisador sênior de ciências da visão da ONG Lighthouse International.

Ela viu luzes circulares em um restaurante, parte de uma instalação luminosa em uma exposição de arte. “Há muito que aprender”, disse ela. Ainda assim, “estou realmente vendo isso”, comemorou.

Bibliografia

http://pt.wikipedia.org

http://www.coepiaui.com.br

http://www.if.usp.br/gref/optica/optica1.pdf

http://omnis.if.ufrj.br/~coelho/DI/olho.html

http://www.humanasaude.com.br/

http://www.parconsult.com.br/uff/visao.htm

http://www.frisaprodutora.com.br/mcv2.asp?sd=20080226072058&cat=20070622231302

http://revistacorpore.com.br/index.php/Visao/Voltando-a-enxergar-sem-oculos.html

Nomes dos componentes

Gabriel Adriano
Marcos Vinícius
Lucas Silva
Edmilson França
João Paulo Rodrigues Frade  

terça-feira, 30 de março de 2010

TERREMOTOS

O QUE SAO TERREMOTOS ?

Terremotos ou sismos são vibrações na crosta terrestre provocadas pela movimentação de placas tectônicas presentes na litosfera, logo abaixo da superfície da Terra. Essas placas deslizam lenta e constantemente sobre uma camada de magma chamada astenosfera. Os movimentos delas são também responsáveis pela deriva dos continentes e pela formação de montanhas e vulcões. O atrito entre as placas gera uma energia em potencial que, quando liberada, provocam vibrações que se propagam pela crosta, causando os abalos sísmicos.

CAUSAS DOS TERREMOTOS


Os mais frequentes são os choques entre as placas tectônicas,sejam elas continentais ou oceânicas,sendo essa última as que provocam maremotos ou tsunamis.
A escala Richter graduada de 1 a 9, já que terremotos mais fortes registratos foram 9,mas não existe limite teórico a esta medida no que se refere a outras regiões do mundo, e por isso agora se fala de "escala aberta" de Richter.

Existem outras causas que provoram terremotos,tanto que recentemente houve um no Brasil que é área geologicamente estável,ou seja,não está no limite das placas tectônicas.
Nos terrenos sedimentares,pode haver um ajuste de terra nas camadas mais profundas do terreno e provocar um abalo sísmico ,mas na escala Richter será de baixa amplitude.
Esses abalos sísmicos são conhecidos por "desmoronamentos internos".

ONDAS SISMICAS

Uma onda sísmica é uma onda que se propaga através da Terra, geralmente como consequência de um sismo, ou devido a uma explosão. Estas ondas são estudadas pelos sismólogos, e medidas por sismógrafos, sismómetros ou geofones. Nos estudos sísmicos de jazidas de petróleo também podem ser utilizados hidrofones.

Tipos de ondas sísmicas

Diagrama mostrando a propagação de ondas de corpo (cima) e de superfície (baixo).


ONDAS DE CORPO OU VOLUME


As ondas de corpo ou volume propagam-se através do interior da Terra. Apresentam percursos radiais deformados devido às variações de densidadee composição do interior da Terra. Trata-se de um efeito semelhante à refracção de ondas de luz. As ondas de corpo são as responsáveis pelos primeiros tremores sentidos durante um sismo bem como por muita da vibração produzida posteriormente durante o mesmo. Existem dois tipos de ondas de corpo: primárias (ondas P) e secundárias (ondas S).

As ondas P ou primárias são as primeiras a chegar, pois têm uma velocidade de propagação maior. São ondas longitudinais que fazem a rocha vibrar paralelamente à direcção da onda, tal como um elástico em contracção. Verifica-se alternadamente uma compressão seguida de uma distensão comamplitudes e períodos baixos, impondo aos corpos sólidos elásticos alterações de volume (contudo não há alterações na forma). No ar, estas ondas de pressão tomam a forma de ondas sonoras e propagam-se à velocidade do som. A velocidade de propagação deste tipo de ondas varia com o meio em que se propagam, sendo típicos valores de 330 m/s no ar, 1450 m/s na água e 5000 m/s no granito. Não são tão destrutivas como as ondas S ou as ondas de superfície que se lhes seguem. A velocidade de propagação destas ondas é, em geral, ligeiramente inferior ao dobro daquela das ondas S.



As ondas S ou secundárias são ondas tranversais ou de cisalhamento, o que significa que o solo é deslocado perpendicularmente à direcção de propagação como num chicote. No caso de ondas S polarizadas horizontalmente, o solo move-se alternadamente para um e outro lado. São mais lentas que as P, com velocidades de propagação ente 2000 e 5000 m/s, sendo as segundas a chegar. Estas provocam alterações morfológicas, contudo não há alteração de volume. As ondas S propagam-se apenas em corpos sólidos, uma vez que os fluidos (gases e líquidos) não suportam forças de cisalhamento. A sua velocidade de propagação é cerca de 60% daquela das ondas P, para um dado material. A amplitude destas ondas é várias vezes maior que a das ondas P.



ONDAS DA SUPERFÍCIE

As ondas de superfície são semelhantes às ondas que se observam à superfície de um corpo de água e propagam-se imediatamente abaixo da superfície terrestre. Deslocam-se mais lentamente que as ondas de corpo. Devido à sua baixa frequência, longa duração e grande amplitude, podem ser das ondas sísmicas mais destrutivas. Propagam-se pela superfície a partir do epicentro de um sismo (tal como as ondas de uma pedra ao cair num charco), com velocidades mais baixas que as ondas de corpo. Existem dois tipos de ondas de superfície: ondas de Rayleigh e ondas de Love.



As ondas de Rayleigh (R) são ondas de superfície que se propagam como as ondas na superfície da água. A existência destas ondas foi prevista por John William Strutt, Lord Rayleigh, em 1885. São mais lentas que as ondas de corpo. Essas ondas são o resultado da interferência de ondas P e S. Estas ondas provocam vibração no sentido contrário à propagação da onda, ou seja, um movimento de rolamento (descrevem uma órbita elíptica), e a sua amplitude diminui rapidamente com a profundidade.



As ondas Love (L) são ondas de superfície que produzem cisalhamento horizontal do solo e a sua energia é obrigada a permanecer nas camadas superiores da Terra por ocorrer por reflexão interna total. São assim chamadas em honra de A.E.H. Love, um matemático britânico que criou um modelo matemático destas ondas em 1911. Essas ondas são o resultado da interferência de duas ondas S. São ligeiramente mais rápidas que as ondas de Rayleigh. São ondas cisalhantes altamente destrutivas.


A IMPORTÂNCIA DAS ONDAS SÍSMICAS PARA O CONHECIMENTO DO INTERIOR DA TERRA

Trajectos percorridos por ondas produzidas por um sismo.

Para o estudo do interior do planeta faz-se uso das ondas P e S produzidas pelos terramotos, uma vez que estas se deslocam de forma diferente nos vários tipos de material.

As ondas P deslocam-se a grande velocidade no manto, sofrendo uma grande redução daquela ao atravessarem a descontinuidade de Wiechert-Gutenberg, pois ocorre a passagem de um meio sólido para um meio líquido (neste último têm mais dificuldades em propagar-se, contudo a sua velocidade vai aumentando gradualmente devido ao aumento de pressão e logo da consistência). Esta alteração do meio foi concluída devido à diferença de velocidade média entre as ondas P no mesmo hemisfério em relação às das antípodas. Na descontinuidade de Lehmann, que separa o núcleo externo do núcleo interno voltam a ter um aumento repentino da velocidade – meio sólido.

Quando ocorre um sismo, os sismógrafos situados perto do epicentro, até uma distância angular de 105º, conseguem detectar as ondas P e S, mas aqueles situados a distâncias angulares maiores não conseguem detectar as ondas S. Isto deve-se ao facto de as ondas S não poderem atravessar líquidos. Foi este facto que levou Oldham a sugerir que a Terra possuía um núcleo líquido.



VELOCIDADE DAS ONDAS SÍSMICAS

A velocidade das ondas sísmicas pode ser calculada a partir das seguintes fórmulas geofísicas:

Vp=\sqrt{\left ( \frac{(K+4\mu /3)}{\delta} \right )} e Vs=\sqrt{\left ( \frac{\mu}{\delta} \right )}

Legenda:

  • Vp\rightarrow Velocidade das Ondas P

  • Vs \rightarrow Velocidade das Ondas S

  • K \rightarrow módulo de compressibilidade

  • \mu \rightarrow rigidez do material atravessado (para materiais líquidos, μ=0)

  • \delta \rightarrow densidade do material atravessado



TERREMOTOS FAMOSO

Os 10 maiores terremotos (por numeros de mortos)

ano local magnitude numero estimado de mortos


1976 Tangshan- China 7,6 250.000

1920 Haiyan-China 7,8 200.000

1923 Kanto-Japão 7,9 143.000

1948 Ashgabat-Turcomenistão 7.3 110.000

2008 Sichuan-China 7,9 87.000

2005 Cashemira-Paquistão 7,6 86.000


1908 Messina-Itália 7,2 72.000

1970 Chimbote-Peru 7,9 70.000

1990 Rudbar-manjil-Irã 7,4 50.000

1939 Erzincan-Turquia 7,8 33.000


SISMOGRAFOS

Sismógrafo é um aparelho que registra as ondas sísmicas, ou seja, a intensidade dos terremotos, em sismologia. Detecta e mede as ondas sísmicasnaturais ou induzidas e permite determinar, principalmente se organizado em rede, a posição exacta do foco (hipocentro) dessas ondas e do ponto da sua chegada na superfície terrestre (epicentro), para quantificar a energia desses terremotos expressa na escala de Richter.

Existem vários tipos de sismógrafos, por exemplo, os que registram os movimentos horizontais do solo, os que registram os movimentos verticais, etc.

O gráfico obtido num sismógrafo, através do qual pode-se observar características da propagação diferentes das ondas sísmicas, designa-sesismograma.

Um sismograma, em período de calma sísmica, apresenta o aspecto de uma linha reta com apenas algumas oscilações. Quando ocorre um sismo, os registros tornam-se mais complexos e com oscilações bastan

Um tsunami pode ser gerado por qualquer distúrbio que desloque uma massa grande de água, tal como um sismo (movimento no interior da terra), um deslocamento da terra, uma explosão vulcânica ou um impacto de meteoro. Os tsunamis podem ser gerados sempre que o fundo do mar sofre uma deformação súbita, deslocando verticalmente a massa de água. Os sismos tectónicos são um tipo particular de sismo que origina uma deformação da crosta; sempre que os sismos ocorrem em regiões submarinas, a massa de água localizada sobre a zona deformada vai ser afastada da sua posição de equilíbrio. As ondas são o resultado da acção da gravidade sobre a perturbação da massa de água. Os movimentos verticais da crosta são muito importantes nas fronteiras entre as placas litosféricas. Por exemplo, à volta do oceano pacifico existem vários locais onde placas oceânicas mais densas deslizam sob as placas continentais menos densas, num processo que se designa por subducção. Estas zonas originam facilmente tsunamis.

Deslizamentos de terra subaquaticos, que acompanham muitas vezes os grandes tremores de terra, bem como o colapso de edifícios vulcânicos podem, também, perturbar a coluna de água, quando grandes volumes de sedimentos e rocha se deslocam e se redistribuem no fundo do mar. Uma explosão vulcânica submarina violenta pode, do mesmo modo, levantar a coluna de água e gerar um tsunami. Grandes deslizamentos de terra e impactos de corpos cósmicos podem perturbar o equilíbrio do oceano, com transferência de momento. destes para o mar. Os tsunamis gerados por estes mecanismos dissipam-se mais rapidamente que os anteriores, podendo afectar de forma menos significativa a costa distante e assim acontece o tsunami.

te acentuadas, evidenciando a amplitude das diferentes ondas sísmicas.

O primeiro sismógrafo conhecido é o "Sismocóspio", inventado na China por Chang Heng em 132. Este aparelho consistia numa bola de bronzesustentada por oito dragões, que a seguravam com a boca. Quando ocorria um tremor de terra, por menor que fosse, a boca do dragão abria e a bola caía na boca aberta de um dos oitos sapos de metal que se encontravam em baixo.O aparelho permitia determinar, desse modo, a direção de propagação do sismo.

CONSTRUÇOES DE ANTI-TERREMOTOS

O Japão é um país de terremotos, que fica praticamente em cima de um encontro de placas tectônicas. Isso influencia alguns aspectos da vida por lá.
Por exemplo, os prédios. As leis são muito sérias, e prédios têm que satisfazer um padrão de resistência a terremotos bastante alto. Os anúncios de imobiliária tocam nessa tecla com frequência, e assim como um anunciante de televisão ressalta orgulhosamente uma nova função de seu aparelho, comerciais de imóveis vão mostrar a nova tecnologia anti-terremoto que utilizaram. Muitos prédios têm uma espécie de amortecedor em suas bases de sustentação que, prometem eles, absorve boa parte do impacto. Algo óbvio para um japonês é que quanto mais alto o andar que se estiver, maior será a sensação de abalo. Se a gente pensar um pouco, faz sentido, não é?
Outra coisa que se estabeleceu foi o comércio de kits para emergências, dos mais simples aos mais luxuosos.

ESCALA RICHITER

A escala Richter foi desenvolvida em 1935 na Califórnia, Estados Unidos. Ela é calculada a partir dos sismogramas (registros dos sismos) produzidos pelos sismógrafos, aparelhos que possuem sensores de vibração que monitoram a movimentação da superfície onde estão localizados. Cada unidade de magnitude representa uma energia liberada dez vezes maior que o grau anterior, ou seja, um terremoto de 4 graus na escala Richter libera uma energia dez vezes maior que um terremoto de 3 graus.

A escala de medida de energia sísmica liberada por terremotos conhecida como Richter surgiu em 1935, idealizada pelo sismólogo americano Charles F. Richter. Após recolher dados de inúmeras ondas sísmicas liberadas por terremotos, Richter criou um sistema para calcular as magnitudes dessas ondas.

A escala Richter foi inicialmente criada para medir apenas a magnitude de tremores no sul da Califórnia, utilizando um equipamento específico --o sismógrafo Wood-Anderson. Apesar da limitação original e do surgimento de vários outros tipos de escalas para medir terremotos, a escala Richter continua sendo largamente utilizada hoje.

A primeira escala Richter apontou o grau zero para o menor terremoto passível de medição pelos instrumentos existentes à época. Atualmente, a sofisticação dos equipamentos tornou possível a detecção de tremores ainda menores do que os associados ao grau zero, e ocorre a medição de terremotos de graus negativos na escala Richter.

Teoricamente, a escala Richter não possui limite. De acordo com o Centro de Pesquisas Geológicas dos Estados Unidos, aconteceram três terremotos com magnitude maior do que nove na escala Richter desde que a medição começou a ser feita. De acordo com outras fontes, como a enciclopédia Britannica, tal marca nunca foi alcançada.

TSUNAMI

Um tsunami é uma onda ou uma série delas que ocorrem após perturbações abruptas que deslocam verticalmente a coluna de água, como, por exemplo, um sismo, actividade, vulcanico, abrupto deslocamento de terras ou gelo ou devido ao impacto de um meteorito dentro ou perto do mar. Há quem identifique o termo com "maremoto — contudo, maremoto refere-se a um sismo no fundo do mar, semelhante a um sismo em terra firme e que pode, de facto originar um(a) tsunami.

A energia de um tsunami é função de sua amplitude e velocidade. Assim, à medida que a onda se aproxima de terra, a sua amplitude (a altura da onda) aumenta à medida que a sua velocidade diminui. Os tsunamis podem caracterizar-se por ondas de trinta metros de altura, causando grande destruição.

CAUSAS

Um tsunami pode ser gerado por qualquer distúrbio que desloque uma massa grande de água, tal como um sismo (movimento no interior da terra), um deslocamento da terra, uma explosão vulcânica ou um impacto de meteoro. Os tsunamis podem ser gerados sempre que o fundo do mar sofre uma deformação súbita, deslocando verticalmente a massa de água. Os sismos tectónicos são um tipo particular de sismo que origina uma deformação da crosta; sempre que os sismos ocorrem em regiões submarinas, a massa de água localizada sobre a zona deformada vai ser afastada da sua posição de equilíbrio. As ondas são o resultado da acção da gravidade sobre a perturbação da massa de água. Os movimentos verticais da crosta são muito importantes nas fronteiras entre as placas litosféricas. Por exemplo, à volta do oceano pacifico existem vários locais onde placas oceânicas mais densas deslizam sob as placas continentais menos densas, num processo que se designa por subducção. Estas zonas originam facilmente tsunamis.

Deslizamentos de terra subaquaticos, que acompanham muitas vezes os grandes tremores de terra, bem como o colapso de edifícios vulcânicos podem, também, perturbar a coluna de água, quando grandes volumes de sedimentos e rocha se deslocam e se redistribuem no fundo do mar. Uma explosão vulcânica submarina violenta pode, do mesmo modo, levantar a coluna de água e gerar um tsunami. Grandes deslizamentos de terra e impactos de corpos cósmicos podem perturbar o equilíbrio do oceano, com transferência de momento. destes para o mar. Os tsunamis gerados por estes mecanismos dissipam-se mais rapidamente que os anteriores, podendo afectar de forma menos significativa a costa distante e assim acontece o tsunami.

BIBLIOGRAFIA

http://pt.wikipedia.org

http://www.brasilescola.com

http://pt.shvoong.com

http://www.library.com.br/

NOMES DOS INTEGRANTES

Marcos Vinicius Barbosa Ferreira
João Paulo Rodrigues Frade
Gabriel Adriano
Edmilson França
Lucas Silva