terça-feira, 30 de março de 2010

TERREMOTOS

O QUE SAO TERREMOTOS ?

Terremotos ou sismos são vibrações na crosta terrestre provocadas pela movimentação de placas tectônicas presentes na litosfera, logo abaixo da superfície da Terra. Essas placas deslizam lenta e constantemente sobre uma camada de magma chamada astenosfera. Os movimentos delas são também responsáveis pela deriva dos continentes e pela formação de montanhas e vulcões. O atrito entre as placas gera uma energia em potencial que, quando liberada, provocam vibrações que se propagam pela crosta, causando os abalos sísmicos.

CAUSAS DOS TERREMOTOS


Os mais frequentes são os choques entre as placas tectônicas,sejam elas continentais ou oceânicas,sendo essa última as que provocam maremotos ou tsunamis.
A escala Richter graduada de 1 a 9, já que terremotos mais fortes registratos foram 9,mas não existe limite teórico a esta medida no que se refere a outras regiões do mundo, e por isso agora se fala de "escala aberta" de Richter.

Existem outras causas que provoram terremotos,tanto que recentemente houve um no Brasil que é área geologicamente estável,ou seja,não está no limite das placas tectônicas.
Nos terrenos sedimentares,pode haver um ajuste de terra nas camadas mais profundas do terreno e provocar um abalo sísmico ,mas na escala Richter será de baixa amplitude.
Esses abalos sísmicos são conhecidos por "desmoronamentos internos".

ONDAS SISMICAS

Uma onda sísmica é uma onda que se propaga através da Terra, geralmente como consequência de um sismo, ou devido a uma explosão. Estas ondas são estudadas pelos sismólogos, e medidas por sismógrafos, sismómetros ou geofones. Nos estudos sísmicos de jazidas de petróleo também podem ser utilizados hidrofones.

Tipos de ondas sísmicas

Diagrama mostrando a propagação de ondas de corpo (cima) e de superfície (baixo).


ONDAS DE CORPO OU VOLUME


As ondas de corpo ou volume propagam-se através do interior da Terra. Apresentam percursos radiais deformados devido às variações de densidadee composição do interior da Terra. Trata-se de um efeito semelhante à refracção de ondas de luz. As ondas de corpo são as responsáveis pelos primeiros tremores sentidos durante um sismo bem como por muita da vibração produzida posteriormente durante o mesmo. Existem dois tipos de ondas de corpo: primárias (ondas P) e secundárias (ondas S).

As ondas P ou primárias são as primeiras a chegar, pois têm uma velocidade de propagação maior. São ondas longitudinais que fazem a rocha vibrar paralelamente à direcção da onda, tal como um elástico em contracção. Verifica-se alternadamente uma compressão seguida de uma distensão comamplitudes e períodos baixos, impondo aos corpos sólidos elásticos alterações de volume (contudo não há alterações na forma). No ar, estas ondas de pressão tomam a forma de ondas sonoras e propagam-se à velocidade do som. A velocidade de propagação deste tipo de ondas varia com o meio em que se propagam, sendo típicos valores de 330 m/s no ar, 1450 m/s na água e 5000 m/s no granito. Não são tão destrutivas como as ondas S ou as ondas de superfície que se lhes seguem. A velocidade de propagação destas ondas é, em geral, ligeiramente inferior ao dobro daquela das ondas S.



As ondas S ou secundárias são ondas tranversais ou de cisalhamento, o que significa que o solo é deslocado perpendicularmente à direcção de propagação como num chicote. No caso de ondas S polarizadas horizontalmente, o solo move-se alternadamente para um e outro lado. São mais lentas que as P, com velocidades de propagação ente 2000 e 5000 m/s, sendo as segundas a chegar. Estas provocam alterações morfológicas, contudo não há alteração de volume. As ondas S propagam-se apenas em corpos sólidos, uma vez que os fluidos (gases e líquidos) não suportam forças de cisalhamento. A sua velocidade de propagação é cerca de 60% daquela das ondas P, para um dado material. A amplitude destas ondas é várias vezes maior que a das ondas P.



ONDAS DA SUPERFÍCIE

As ondas de superfície são semelhantes às ondas que se observam à superfície de um corpo de água e propagam-se imediatamente abaixo da superfície terrestre. Deslocam-se mais lentamente que as ondas de corpo. Devido à sua baixa frequência, longa duração e grande amplitude, podem ser das ondas sísmicas mais destrutivas. Propagam-se pela superfície a partir do epicentro de um sismo (tal como as ondas de uma pedra ao cair num charco), com velocidades mais baixas que as ondas de corpo. Existem dois tipos de ondas de superfície: ondas de Rayleigh e ondas de Love.



As ondas de Rayleigh (R) são ondas de superfície que se propagam como as ondas na superfície da água. A existência destas ondas foi prevista por John William Strutt, Lord Rayleigh, em 1885. São mais lentas que as ondas de corpo. Essas ondas são o resultado da interferência de ondas P e S. Estas ondas provocam vibração no sentido contrário à propagação da onda, ou seja, um movimento de rolamento (descrevem uma órbita elíptica), e a sua amplitude diminui rapidamente com a profundidade.



As ondas Love (L) são ondas de superfície que produzem cisalhamento horizontal do solo e a sua energia é obrigada a permanecer nas camadas superiores da Terra por ocorrer por reflexão interna total. São assim chamadas em honra de A.E.H. Love, um matemático britânico que criou um modelo matemático destas ondas em 1911. Essas ondas são o resultado da interferência de duas ondas S. São ligeiramente mais rápidas que as ondas de Rayleigh. São ondas cisalhantes altamente destrutivas.


A IMPORTÂNCIA DAS ONDAS SÍSMICAS PARA O CONHECIMENTO DO INTERIOR DA TERRA

Trajectos percorridos por ondas produzidas por um sismo.

Para o estudo do interior do planeta faz-se uso das ondas P e S produzidas pelos terramotos, uma vez que estas se deslocam de forma diferente nos vários tipos de material.

As ondas P deslocam-se a grande velocidade no manto, sofrendo uma grande redução daquela ao atravessarem a descontinuidade de Wiechert-Gutenberg, pois ocorre a passagem de um meio sólido para um meio líquido (neste último têm mais dificuldades em propagar-se, contudo a sua velocidade vai aumentando gradualmente devido ao aumento de pressão e logo da consistência). Esta alteração do meio foi concluída devido à diferença de velocidade média entre as ondas P no mesmo hemisfério em relação às das antípodas. Na descontinuidade de Lehmann, que separa o núcleo externo do núcleo interno voltam a ter um aumento repentino da velocidade – meio sólido.

Quando ocorre um sismo, os sismógrafos situados perto do epicentro, até uma distância angular de 105º, conseguem detectar as ondas P e S, mas aqueles situados a distâncias angulares maiores não conseguem detectar as ondas S. Isto deve-se ao facto de as ondas S não poderem atravessar líquidos. Foi este facto que levou Oldham a sugerir que a Terra possuía um núcleo líquido.



VELOCIDADE DAS ONDAS SÍSMICAS

A velocidade das ondas sísmicas pode ser calculada a partir das seguintes fórmulas geofísicas:

Vp=\sqrt{\left ( \frac{(K+4\mu /3)}{\delta} \right )} e Vs=\sqrt{\left ( \frac{\mu}{\delta} \right )}

Legenda:

  • Vp\rightarrow Velocidade das Ondas P

  • Vs \rightarrow Velocidade das Ondas S

  • K \rightarrow módulo de compressibilidade

  • \mu \rightarrow rigidez do material atravessado (para materiais líquidos, μ=0)

  • \delta \rightarrow densidade do material atravessado



TERREMOTOS FAMOSO

Os 10 maiores terremotos (por numeros de mortos)

ano local magnitude numero estimado de mortos


1976 Tangshan- China 7,6 250.000

1920 Haiyan-China 7,8 200.000

1923 Kanto-Japão 7,9 143.000

1948 Ashgabat-Turcomenistão 7.3 110.000

2008 Sichuan-China 7,9 87.000

2005 Cashemira-Paquistão 7,6 86.000


1908 Messina-Itália 7,2 72.000

1970 Chimbote-Peru 7,9 70.000

1990 Rudbar-manjil-Irã 7,4 50.000

1939 Erzincan-Turquia 7,8 33.000


SISMOGRAFOS

Sismógrafo é um aparelho que registra as ondas sísmicas, ou seja, a intensidade dos terremotos, em sismologia. Detecta e mede as ondas sísmicasnaturais ou induzidas e permite determinar, principalmente se organizado em rede, a posição exacta do foco (hipocentro) dessas ondas e do ponto da sua chegada na superfície terrestre (epicentro), para quantificar a energia desses terremotos expressa na escala de Richter.

Existem vários tipos de sismógrafos, por exemplo, os que registram os movimentos horizontais do solo, os que registram os movimentos verticais, etc.

O gráfico obtido num sismógrafo, através do qual pode-se observar características da propagação diferentes das ondas sísmicas, designa-sesismograma.

Um sismograma, em período de calma sísmica, apresenta o aspecto de uma linha reta com apenas algumas oscilações. Quando ocorre um sismo, os registros tornam-se mais complexos e com oscilações bastan

Um tsunami pode ser gerado por qualquer distúrbio que desloque uma massa grande de água, tal como um sismo (movimento no interior da terra), um deslocamento da terra, uma explosão vulcânica ou um impacto de meteoro. Os tsunamis podem ser gerados sempre que o fundo do mar sofre uma deformação súbita, deslocando verticalmente a massa de água. Os sismos tectónicos são um tipo particular de sismo que origina uma deformação da crosta; sempre que os sismos ocorrem em regiões submarinas, a massa de água localizada sobre a zona deformada vai ser afastada da sua posição de equilíbrio. As ondas são o resultado da acção da gravidade sobre a perturbação da massa de água. Os movimentos verticais da crosta são muito importantes nas fronteiras entre as placas litosféricas. Por exemplo, à volta do oceano pacifico existem vários locais onde placas oceânicas mais densas deslizam sob as placas continentais menos densas, num processo que se designa por subducção. Estas zonas originam facilmente tsunamis.

Deslizamentos de terra subaquaticos, que acompanham muitas vezes os grandes tremores de terra, bem como o colapso de edifícios vulcânicos podem, também, perturbar a coluna de água, quando grandes volumes de sedimentos e rocha se deslocam e se redistribuem no fundo do mar. Uma explosão vulcânica submarina violenta pode, do mesmo modo, levantar a coluna de água e gerar um tsunami. Grandes deslizamentos de terra e impactos de corpos cósmicos podem perturbar o equilíbrio do oceano, com transferência de momento. destes para o mar. Os tsunamis gerados por estes mecanismos dissipam-se mais rapidamente que os anteriores, podendo afectar de forma menos significativa a costa distante e assim acontece o tsunami.

te acentuadas, evidenciando a amplitude das diferentes ondas sísmicas.

O primeiro sismógrafo conhecido é o "Sismocóspio", inventado na China por Chang Heng em 132. Este aparelho consistia numa bola de bronzesustentada por oito dragões, que a seguravam com a boca. Quando ocorria um tremor de terra, por menor que fosse, a boca do dragão abria e a bola caía na boca aberta de um dos oitos sapos de metal que se encontravam em baixo.O aparelho permitia determinar, desse modo, a direção de propagação do sismo.

CONSTRUÇOES DE ANTI-TERREMOTOS

O Japão é um país de terremotos, que fica praticamente em cima de um encontro de placas tectônicas. Isso influencia alguns aspectos da vida por lá.
Por exemplo, os prédios. As leis são muito sérias, e prédios têm que satisfazer um padrão de resistência a terremotos bastante alto. Os anúncios de imobiliária tocam nessa tecla com frequência, e assim como um anunciante de televisão ressalta orgulhosamente uma nova função de seu aparelho, comerciais de imóveis vão mostrar a nova tecnologia anti-terremoto que utilizaram. Muitos prédios têm uma espécie de amortecedor em suas bases de sustentação que, prometem eles, absorve boa parte do impacto. Algo óbvio para um japonês é que quanto mais alto o andar que se estiver, maior será a sensação de abalo. Se a gente pensar um pouco, faz sentido, não é?
Outra coisa que se estabeleceu foi o comércio de kits para emergências, dos mais simples aos mais luxuosos.

ESCALA RICHITER

A escala Richter foi desenvolvida em 1935 na Califórnia, Estados Unidos. Ela é calculada a partir dos sismogramas (registros dos sismos) produzidos pelos sismógrafos, aparelhos que possuem sensores de vibração que monitoram a movimentação da superfície onde estão localizados. Cada unidade de magnitude representa uma energia liberada dez vezes maior que o grau anterior, ou seja, um terremoto de 4 graus na escala Richter libera uma energia dez vezes maior que um terremoto de 3 graus.

A escala de medida de energia sísmica liberada por terremotos conhecida como Richter surgiu em 1935, idealizada pelo sismólogo americano Charles F. Richter. Após recolher dados de inúmeras ondas sísmicas liberadas por terremotos, Richter criou um sistema para calcular as magnitudes dessas ondas.

A escala Richter foi inicialmente criada para medir apenas a magnitude de tremores no sul da Califórnia, utilizando um equipamento específico --o sismógrafo Wood-Anderson. Apesar da limitação original e do surgimento de vários outros tipos de escalas para medir terremotos, a escala Richter continua sendo largamente utilizada hoje.

A primeira escala Richter apontou o grau zero para o menor terremoto passível de medição pelos instrumentos existentes à época. Atualmente, a sofisticação dos equipamentos tornou possível a detecção de tremores ainda menores do que os associados ao grau zero, e ocorre a medição de terremotos de graus negativos na escala Richter.

Teoricamente, a escala Richter não possui limite. De acordo com o Centro de Pesquisas Geológicas dos Estados Unidos, aconteceram três terremotos com magnitude maior do que nove na escala Richter desde que a medição começou a ser feita. De acordo com outras fontes, como a enciclopédia Britannica, tal marca nunca foi alcançada.

TSUNAMI

Um tsunami é uma onda ou uma série delas que ocorrem após perturbações abruptas que deslocam verticalmente a coluna de água, como, por exemplo, um sismo, actividade, vulcanico, abrupto deslocamento de terras ou gelo ou devido ao impacto de um meteorito dentro ou perto do mar. Há quem identifique o termo com "maremoto — contudo, maremoto refere-se a um sismo no fundo do mar, semelhante a um sismo em terra firme e que pode, de facto originar um(a) tsunami.

A energia de um tsunami é função de sua amplitude e velocidade. Assim, à medida que a onda se aproxima de terra, a sua amplitude (a altura da onda) aumenta à medida que a sua velocidade diminui. Os tsunamis podem caracterizar-se por ondas de trinta metros de altura, causando grande destruição.

CAUSAS

Um tsunami pode ser gerado por qualquer distúrbio que desloque uma massa grande de água, tal como um sismo (movimento no interior da terra), um deslocamento da terra, uma explosão vulcânica ou um impacto de meteoro. Os tsunamis podem ser gerados sempre que o fundo do mar sofre uma deformação súbita, deslocando verticalmente a massa de água. Os sismos tectónicos são um tipo particular de sismo que origina uma deformação da crosta; sempre que os sismos ocorrem em regiões submarinas, a massa de água localizada sobre a zona deformada vai ser afastada da sua posição de equilíbrio. As ondas são o resultado da acção da gravidade sobre a perturbação da massa de água. Os movimentos verticais da crosta são muito importantes nas fronteiras entre as placas litosféricas. Por exemplo, à volta do oceano pacifico existem vários locais onde placas oceânicas mais densas deslizam sob as placas continentais menos densas, num processo que se designa por subducção. Estas zonas originam facilmente tsunamis.

Deslizamentos de terra subaquaticos, que acompanham muitas vezes os grandes tremores de terra, bem como o colapso de edifícios vulcânicos podem, também, perturbar a coluna de água, quando grandes volumes de sedimentos e rocha se deslocam e se redistribuem no fundo do mar. Uma explosão vulcânica submarina violenta pode, do mesmo modo, levantar a coluna de água e gerar um tsunami. Grandes deslizamentos de terra e impactos de corpos cósmicos podem perturbar o equilíbrio do oceano, com transferência de momento. destes para o mar. Os tsunamis gerados por estes mecanismos dissipam-se mais rapidamente que os anteriores, podendo afectar de forma menos significativa a costa distante e assim acontece o tsunami.

BIBLIOGRAFIA

http://pt.wikipedia.org

http://www.brasilescola.com

http://pt.shvoong.com

http://www.library.com.br/

NOMES DOS INTEGRANTES

Marcos Vinicius Barbosa Ferreira
João Paulo Rodrigues Frade
Gabriel Adriano
Edmilson França
Lucas Silva